Aquele que teria sido o álbum de estreia a solo de Carlos Maria Trindade foi gravado em março de 1982 para a editora Vimúsica, que ainda nesse ano editou um single de avanço com os temas “Princesa” e “Em Campo Aberto”. Este single foi então o primeiro disco a solo de um elemento dos Heróis do Mar, precendendo o single “Rapazes de Lisboa” (1984) de Paulo Pedro Gonçalves e o EP “O Ocidente Infernal” (1985) de Pedro Ayres de Magalhães.
O fim da atividade da editora acabou por inviabilizar a produção e edição de um álbum que sucederia a “Princesa”. O disco, que foi gravado no Angel Estúdio com produção de Manuel Cardoso (Tantra), e que teria por título “Tédio”, é, como lemos em nota lançada hoje pela Armoniz, “um manifesto synth-pop composto por oito faixas escritas e interpretadas por Carlos Maria Trindade”.
A fita original com a gravação de “Tédio” esteve “dada como desaparecida durante quase 40 anos e poucas esperanças restavam de um dia podermos ouvir este álbum na íntegra”, acrescenta ainda a editora Armoniz. Recentemente o “master” original foi encontrado e, agora, a Armoniz agenda a edição de “Tédio” para o “quarto trimestre de 2024”.
No seu historial a Armoniz assegurou já reedições, em vinil, de álbuns históricos do Quarteto 1111, de José Cid e do Duo Ouro Negro, e editou “Viagem a um Reino Maravilhoso” dos Lavoisier.





Deixe um comentário