Há uma nova editora no mapa discográfico português e apresenta-se com um lote de sete reedições em vinil de álbuns que representam marcos de várias etapas da história da música popular portuguesa. A Phonograma, que terá apenas lançamentos em vinil e um catálogo focado na música portuguesa, “nasceu da vontade em trazer para o presente uma série de títulos fora de catálogo ou nunca editados neste formato”, como se lê na sua página no Instagram. As edições, como explica ainda este texto, assentam em “escolhas plurais que tanto mergulham no passado obscuro como num novo clássico”, daí resultando novas prensagens produzidas “com a exigência que o património sonoro exige”.

Comandada pelo radialista Henrique Amaro, o editor Hugo Ferreira (conhecido pelo seu trabalho na Omnichord Records) e ainda por Jorge Álvares (um dos responsáveis pela Gama Pressing, uma fábrica de prensagem de vinil), a Phonograma entra em cena com reedições de: “Mudam-se Os Tempos Mudam-se as Vontades”, de José Mário Branco (originalmente lançado em 1971 pela Guilda da Música), “Remar Remar” (disco de 1984, originalmente lançado num single pela Fundação Atlântica, agora numa inédita edição em 12 polegadas, incluindo duas versões da canção-tema), “Free Pop” dos Pop Dell’Arte (mítico álbum de 1987, editado então pela Ama Romanta), “Pé Na Tchôn, Karapinha Na Céu” de General D (disco de 1995, EMI), “Domingo No Mundo” de Sérgio Godinho (álbum de 1997, EMI), “Música Para Uma Nova Tradição” do projeto Megafone (compilação inédita que recolhe temas da obra deste projeto de João Aguardela e retoma o título de uma caixa de 4 CD editada em 2010) e ainda “Capicua”, álbum de estreia de Capicua (originalmente lançado em 2010 pela Optimus Discos). Estes quatro últimos títulos correspondem à estreia no formato em vinil das respetivas gravações.  

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