Luís Costa

Tem anos de trabalho no mundo da música. Muitos deles integrando a equipa de grandes editoras, mais recentemente trabalhando mais perto de alguns artistas. Hoje apresenta-nos a sua coleção de discos.

Qual foi o primeiro disco que compraste?

O primeiro disco que comprei foi o ‘Aladdin Sane’ do Bowie, em 1973. Era a edição original em vinil, numa gatefold sleeve toda catita.

E o mais recente?

O disco mais recente foi o ‘The Night Chancers’ do Baxter Dury.

O que procuras juntar mais na tua coleção?

Procuro juntar alguns discos de jazz clássico que infelizmente ainda não constam das minhas estantes.

Um disco pelo qual estejas à procura há já algum tempo?

A primeira edição do ‘A Book of Songs for Anne Marie’ da Baby Dee.

Um disco pelo qual esperaste anos até que finalmente o encontraste?

Estive muitos anos à espera de encontrar uma edição oficial em CD do ‘Medicine Show’ dos Dream Syndicate.

Limite de preço para comprares um disco… Existe? E é quanto?

Existe um limite, porque não sou nem rico, nem louco… mas depende das circunstâncias…

Lojas de eleição em Portugal?

As minhas lojas preferidas são a Louie Louie, a Tubitek e a Carbono.

Teres trabalhado muitos anos em editoras levou-te a descobrir (entre os discos que lançaste), potenciais futuras peças de colecionador?

Sabes que na época não pensava muito nisso… Agora arrependo-me bastante, mas sim, conservo algumas peças de colecionador como, por exemplo, a edição especial do ‘Outside’ do Bowie, os vinis do clube de fãs dos Pearl Jam, ou o single ‘Easter Parade’ dos Blue Nile com a participação da Rickie Lee Jones.

Como te manténs informado sobre discos que te possam interessar como colecionador?

Essencialmente através de dicas de amigos, de blogs e do ebay.

Que formatos tens representados na coleção?

Vinil de 7, 10 e 12 polegadas, cassete, CD e Blu Ray audio.

Os artistas de quem mais discos tens?

Frank Zappa, Peter Hammill e David Sylvian.

Editoras cujos discos tenhas comprado mesmo sem conhecer os artistas?

A Factory, os Disques du Crépuscule e claro, embora já seja um lugar comum, a 4AD.

Uma capa preferida?

‘Closer’, da Joy Division.

Um disco do qual normalmente ninguém gosta e tens como tesouro?

O ‘God Bless Tiny Tim’…

Como tens arrumados os discos?

Os mais antigos por ordem alfabética, com a clássica e o jazz à parte. Os mais recentes, por ordem de compra, mas confesso que sem grande arrumação…

Um artista que ainda tenhas por explorar?

Muitos nomes do jazz… o McCoy Tyner, o Sonny Rollins…

Um disco que antes não gostasses e agora tens entre os preferidos?

O ‘Let’s Dance’ do Bowie.

Dos discos que trabalhaste profissionalmente quais são aqueles de que guardas melhores memórias?

O ‘Achtung Baby’ dos U2 porque, entre outras coisas, decorei um Trabant com spray de modo a ficar semelhante ao da capa do disco e o ‘Violator’ dos Depeche Mode, que me marcou e ainda marca muito em termos musicais.

Há discos que fixam histórias pessoais de quem os compra. Queres partilhar um desses discos e a respectiva história?

Lembro-me de ter comprado o ‘Rio’ dos Duran Duran no verão de 82 e de o ter levado para o Algarve nas férias. Quando lá cheguei apanhei uma gripe fortíssima e acabei por passar quinze dias a ouvir o álbum em loop, enquanto os meus amigos se divertiam na praia e nas discotecas…

Um disco menos conhecido que recomendes…

O ‘Welcome to my Dream’ dos MC 900 Ft. Jesus.

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