Stereossauro

Músico, DJ, produtor, scratcher, integra os Beatbombers e tem também uma obra em nome próprio como Stereossauro, pela qual editou álbuns como “Bombas em Bombos” (2014) ou “Bairro da Ponte” (2019). Hoje fala-nos da sua coleção de discos.

Foto: Aidan Kless

Qual foi o primeiro disco que compraste?

Born in the USA – Bruce Springsteen

E o mais recente…

Não me lembro, deve ter sido algum de fado numa feira de velharias.

O que procuras juntar mais na tua coleção?

Música portuguesa.

Um disco pelo qual estejas à procura há já algum tempo.

Tulio de Piscopo – Suonando la bateria moderna

Um disco pelo qual esperaste anos até que finalmente o encontraste.

ISP – Klams uf Death

Limite de preço para comprares um disco… Existe? E é quanto?

20 ou 30 euros em casos especiais, normalmente gasto muito menos

Lojas de eleição em Portugal… 

Feiras.

O processo de criação de “Bairro da Ponte” juntou o fado ao teu trabalho de digging? O que descobriste?

Alain Oulman.

Como te manténs informado sobre discos que te possam interessar como colecionador?

Não tenho um método, é mais por feeling. E o que mais me interessa é o que está gravado, não me preocupa nada se é raro 

Que formatos tens representados na coleção? 

12 e 7 polegadas, um ou outro 10 polegadas.

Os artistas de quem mais discos tens?

Beastie Boys

Editoras cujos discos tenhas comprado mesmo sem conhecer os artistas…

Finders Keepers

Uma capa preferida.

Bob Marley – Confrontation

Um disco do qual normalmente ninguém gosta e tens como tesouro.

Disco de fado “ordinário” do Crispim.

Como tens arrumados os discos?

Discos de scratch, discos para samplar , e tudo o resto é um bocado “tudo ao molho e fé em deus”.

Um artista que ainda tenhas por explorar…

Não sei, eu tento procurar musica nova , se calhar não faço muito isso de ter a discografia completa de um artista.

Um disco de que antes não gostasses e agora tens entre os preferidos.

Se eu não gostar de um disco, dificilmente passo a gostar com o passar do tempo. Acho que nenhum.

Dos discos que editaste qual ou quais são mais procurados por colecionadores? Tens exemplares de todos na tua coleção?

Tuga Breaks [dos Beatbombers]. Ainda tenho 3 ou 4.

Há discos que fixam histórias pessoais de quem os compra. Queres partilhar um desses discos e a respectiva história?

O “Ill Comunication” dos Beastie Boys. Nos anos noventa eu era teenager e não tinha dinheiro pra comprar discos. Aliás, comprar um CD que na altura custava quase 4 contos era coisa mesmo rara, e durante muito tempo só tive isso em cassete pirata, gravado de um original do meu tio. Esse disco foi basicamente a minha banda sonora durante vários anos, muito mais tarde comprei em vinil. Comprar discos foi um luxo que eu não tive até aos vinte e tal anos, felizmente tinha acesso a uma coleção muito grande e gravava tudo o que conseguia para cassete. 

Um disco menos conhecido que recomendes…

Nery – 33.

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