Eduardo Barreto

Eduardo Barreto é português e reside há muito em Londres onde tem desenvolvido grande parte de uma carreira entre os palcos de teatro e os ecrãs do cinema, sobretudo como encenador, realizador, argumentista e dramaturgo. Encenou duas óperas de Philip Hagemann. Hoje fala-nos dos seus discos.

Qual foi o primeiro disco que compraste?

“9 to 5” de Sheena Easton. Lançado a 16 de maio de 1980 (UK).

E o mais recente…

The Greatest Hits dos Yazoo

O que procuras juntar mais na tua coleção?

Uma mistura de sons: jazz, pop, clássica. Mas sou um homem do futuro com o coração no som do passado: Electrónica.

Um disco pelo qual estejas à procura há já algum tempo.

Não é que ande à procura, mas tenciono comprar primeiros álbuns: Ultravox, OMD, Yazoo etc que datam de uma época em que não tinha dinheiro para comprar álbuns.

Um disco pelo qual esperaste anos até que finalmente o encontraste.

Até que finalmente tive dinheiro para comprar: A coleção inteira das Supremes.

Limite de preço para comprares um disco… Existe? E é quanto?

Não há limites de preço quando verdadeiramente queres uma edição rara. Mas já paguei £100 por um álbum.

Lojas de eleição em Portugal… Compras discos quando vens a Portugal? 

Sim. A loja que esteja mais à mão. FNAC.

E em Londres? Como e onde encontras aí os discos?

A FOPP.  ROUGH TRADE. Ou a FOYLES BOOKSTORE na Charing Cross Road.E muitas lojas de discos em segunda mão. A minha preferida de segunda mão nem sequer é em Londres mas em Farnham, em Surrey: 101 Collector’s Record Store.

Como te manténs informado sobre discos que te possam interessar como colecionador?

Visito as lojas. Não tenho paciência para pesquisar na internet. I’m old school.

Que formatos tens representados na coleção? 

CDs. Não há espaço para coisas maiores no meu mini-apartamento. 

Os artistas de quem mais discos tens?

David Bowie e Duran Duran (ela por ela). Depois Beatles, Chet Baker, Mozart e Bach.

Editoras cujos discos tenhas comprado mesmo sem conhecer os artistas…

Rough Trade. 

Uma capa preferida.

Island Life (Grace Jones). Todas as capas dos Pink Floyd, ou todas dos Roxy Music.

Uma disco do qual normalmente ninguém gosta e tens como tesouro.

Icarus Falls (Zayn)

Como tens arrumados os discos?

Na cozinha – é um caos! – todos amontoados uns em cima dos outros em redor do CD player. A minha cozinha é a minha dischoteque. No quarto, todos arrumadinhos em torres. 

Um artista que ainda tenhas por explorar…

No Bra. (Transgender one-person band from Germany)

Um disco de que antes não gostasses e agora tens entre os preferidos.

Todos os álbuns do Bruce Springsteen. Que agora adoro. Não há nada como chegarmos aos trinta e começarmos a perder o cabelo, sem graça jovial para continuarmos a usar batom e rímel, and frilly shirts. A calvície dá-te perspectiva. 

Já usaste os teus discos para alguns trabalhos profissionais no mundo do teatro?

Sim. Chet Baker, Jacques Brel.E Duran Duran – para as cenas de orgia em palco. 

Há discos que fixam histórias pessoais de quem os compra. Queres partilhar um desses discos e a respetiva história?

“Pearl” de Janis Joplin. A minha irmã mais velha cantava-me ‘Me & Bobby McGee’ para me adormecer.

Um disco menos conhecido que recomendes…

Alex Mckechnie DEGREES OF LATITUDE. 

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