Miguel Cadete

Diretor da revista “Blitz” e diretor-adjunto do “Expresso”, Miguel Cadete fala-nos hoje da sua coleção de discos.

Qual foi o primeiro disco que compraste?

“13”, uma colectânea dos The Doors. Tinha 13 anos e ainda não havia gira-discos lá em casa. Era apenas para “ter”

E o mais recente…

“Brutalism”, o primeiro álbum dos Idles. Em vinil, para a colecção do meu filho Francisco

O que procuras juntar mais na tua coleção?

Já não procuro juntar… Mas sinto dois impulsos para a compra de discos: o vicioso “completismo” e uma afeição desmedida por um artista ou acontecimento

Um disco pelo qual estejas à procura há já algum tempo.

“O Ocidente Infernal”/”Adeus Torre de Belém” de Pedro Ayres Magalhães. Sim, há uma reedição; mas queria a edição da Fundação Atlântica

Um disco pelo qual esperaste anos até que finalmente o encontraste.

“Ghosteen”. Já estava à espera que o Nick Cave fizesse esse álbum desde que o vi pela primeira vez no Pavilhão dos Desportos, no final de 1988

Limite de preço para comprares um disco… Existe? E é quanto?

É como nos livros: os discos valem o que alguém der por eles. Ou seja, não há limites senão os da carteira e/ou da loucura

Lojas de eleição em Portugal…

CD GO online

Costumas ir a lojas de discos quando visitas outros países? Recomendarias alguma loja em particular?

Sister Ray, em Londres

Compras discos online?

Sim

Que formatos tens representados na coleção?

Cassetes, 7”, 10”, 12”, CD, Mini-Disc

Os artistas de quem mais discos tens?

Spacemen 3

Editoras cujos discos tenhas comprado mesmo sem conhecer os artistas…

Freskanova, Tummy Touch, Finger Lickin’, durante o auge da cena breakbeat, big beat, qualquer coisa beat.

Uma capa preferida.

Os plaroids de Jimmy de Sana em “More Songs about Buildings and Food” dos Talking Heads

Um disco do qual normalmente ninguém gosta e tens como tesouro.

“Frank Black” de Frank Black, assinado pelo próprio. “Black Market Clash”, um 10” dos Clash

Como tens arrumados os discos?

Por ordem alfabética. Portugueses de um lado e os restantes do outro

Um artista que ainda tenhas por explorar…

José Cid

Um disco de que antes não gostasses e agora tens entre os preferidos.

“Stray” dos Aztec Camera

Se pudesses imaginar uma compilação que tema escolherias e sugere três canções que poderiam figurar no alinhamento.

“Eles Foram os Primeiros”, uma história do samba rock com “Take It Easy My Brother Charley” de Jorge Ben, “Nem Vem Que Não Tem” de Wilson Simonal e “Mano Caetano” de Maria Bethânia. Outra pode ser “Estricnina” com “I’m the Man” de Joe Jackson, “Turning Japanese” dos The Vapors e a primeira versão de “Plan B” dos Dexy’s Midnight Runners

Há discos que fixam histórias pessoais de quem os compra. Queres partilhar um desses discos e a respetiva história?

Só partilho o disco: “Pré Histórias” de Sérgio Godinho

Um disco menos conhecido que recomendes…

“Production” de Mirwais

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