João Grande

Foto: Joaquim Galante

Conhecemo-lo como a voz dos Táxi. E hoje João Grande convida-nos a conhecer a sua coleção de discos. Ele mesmo confessa que hoje consome preferencialmente música digital. E por isso apresenta-se como um “ex-colecionador”… Mas a verdade é que, pelos vistos, tem a casa cheia de discos dos tempos em que os comprava.

Qual foi o primeiro disco que compraste?

Quinteto Académico – 1966 “Reach out i’ll be there” e “Winchester Cathedral”

E o mais recente?

McCartney lll (fraquinho)

O que procuras juntar mais na tua coleção?

Neste momento o que procuro mais é espaço, por isso é muito raro comprar discos.

Um disco pelo qual estejas à procura há já algum tempo.

A minha procura terminou desde que aderi ao Spotify.

Um disco pelo qual esperaste anos até que finalmente o encontraste.

“Judy Garland Live at Carnegie Hall”, duplo vinil, no tempo em que ainda comprava discos, fiquei feliz quando o encontrei numa loja em Londres.

Limite de preço para comprares um disco… Existe? E é quanto?

Não, não existe. Dependeria apenas da vontade que eu teria em possuir esse disco. Acho que o mais caro que comprei foi o da Ella Fitzgerald, “George Gershwin Songbook”. Um absurdo.

Lojas de eleição em Portugal… 

Pois, embora conheça as Tubitek, Louie Louie, etc., e tenha sido cliente em tempos, neste momento sou um básico, apenas vou à Fnac, e mais para livros, embora passe sempre pela música.

Em viagem lá fora também visitas lojas de discos? Quais recomendas?

Antes não falhava uma, agora já não. Até porque cada vez há menos.

Compras discos online?

Nope…

Que formatos tens representados na coleção? 

Vinil 40%. CD 60%. Muitos DVD de concertos. E uma caixa de cassetes na garagem, à espera de coragem para as dissecar.

Os artistas de quem mais discos tens?

Beatles, Beach Boys, David Bowie, Frank Sinatra e Ella Fitzgerald. Bossa nova. E muitas bandas sonoras de filmes.

Há editoras das quais tenhas comprado discos mesmo sem conhecer os artistas?

Nunca comprei nada apenas por curiosidade no que a música diz respeito.

Uma capa preferida.

“Sticky Fingers” The Rolling Stones. Ainda com o fecho eclair a sério…

Um disco do qual normalmente ninguém gosta e tens como tesouro.

“White Christmas” do Bing Crosby, aqui em casa ninguém gosta.

Como tens arrumados os discos?

Salas, quartos, incluindo o dos meus filhos filhos que muito reclamam. Em estantes, e na garagem em caixotes bem fechados.

Um artista que ainda tenhas por explorar…

Descobri há pouco através de um filme, os “Birdlegs and Pauline”. Recomendo ouvirem o “Mist of a Dream”

Um disco de que antes não gostasses e agora tens entre os preferidos.

Só me lembro de um disco em que isso me aconteceu. “Wind & Wuthering” dos Genesis, que detestei a primeira vez que ouvi, mas depois…

Há discos dos Táxi que se tenham tornado peças de coleção?

Obviamente o “Cairo”, que nem eu o tenho. Um dia destes tenho que ir ao eBay. Mas para mim o nosso “The Night”, que é um dos meus favoritos e passou despercebido. Felizmente está no Spotify.

Há discos que fixam histórias pessoais de quem os compra. Queres partilhar um desses discos e a respetiva história?

Voltando a 1966 e à minha primeira compra, claro que eu queria comprar o original dos Four Tops, “Reach out…” e dos New Vaudeville Band o “Winchester Cathedral”, mas claro, não havia dinheiro. E quando, como por milagre, descobri na discoteca o EP do Quinteto Académico, depois de o ouvir não hesitei. Foi o dois em um.

Um disco menos conhecido que recomendes…

“Wanderwall Music” do George Harrison. Tenho a edição original e vale a pena descobrir.

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