Nick Rhodes: “Ao fim de quatro décadas sentimo-nos ainda modernos”

Em 2021 os Duran Duran celebraram 40 anos de vida discográfica com um dos seus discos mais arrojados. Este ano não deixam de celebrar a memória de “Rio”. Temas para uma troca de palavras com Nick Rhodes. Entrevista de Nuno Galopim 

Com o clássico álbum “Rio” a celebrar 40 anos de vida e o mais recente “Future Past”, lançado na reta final do ano passado, a gerar um dos momentos mais consensuais de toda a vida dos Duran Duran, Nick Rhodes faz aqui uma viagem através de várias épocas e discos. 

A passagem do tempo, os desafios da modernidade e da tecnologia e o cruzamento de gerações são temas que passam por uma conversa onde se cruzam também memórias de discos de outros tempos, uns mais bem sucedidos, outros algo esquecidos… E pelo caminho fala-se ainda sobre David Bowie, um álbum “perdido” dos Duran Duran e experiências recentes que o teclista gravou num projeto paralelo durante a pandemia.

Das opiniões que chegaram nas críticas às reações de velhos e novos admiradores, sem esquecer as vossas próprias opiniões, parece que e edição de Future Past, em finais de 2021, correspondeu a um momento de grande felicidade na vida dos Duran Duran, que então estavam a celebrar 40 anos de vida discográfica…

Há momentos em que terminamos as coisas e não estamos completamente certos sobre as coisas, pensamos se deveríamos ter feito isto ou aquilo. E desta vez sentimos que era o melhor que podíamos ter feito nesta altura. 

E não procuraram fazer sequelas ou projeções diretas de heranças de discos anteriores, como de certa forma o All You Need Is Now fora face ao Rio e o Paper Gods algo ali entre Seven e o Ragged Tiger e um Notorious… Aqui a tela parecia estar em branco…

Bom, acho quer tem muitas coisa do nosso som, mas é um disco contemporâneo. Não acho que sejamos muito bons a olhar para trás e, de facto, nesses dois discos anteriores talvez tenhamos sido mais dados a fazer referências do que anteriormente. Mas sobre este mais recente creio que é um disco que não está necessariamente preocupado com o passado, nem focado no que está a acontecer no presente. Creio que tem a sua própria personalidade. E é um take it or leave it.

Escolheram Invisible com o single de avanço. E a canção colocou-nos logo perante algo completamente diferente do que os Duran Duran já tinham feito.

Sim. Consigo encontrar ali, ligeiramente, elementos que me lembram o A View to a Kill. Mas ao mesmo tempo espero que sim… Tentamos sempre olhar em frente sob uma maneira muito nossa de abordar a música de dança, a música experimental, a música electrónica… De algum modo acho que acabamos sempre a juntar estes elementos de uma forma diferente.

Têm trabalhado muito com vários colaboradores nos vossos últimos discos, o que juntar ao som novas dimensões e deverá aumentar até mesmo os desafios que podem colocar a vós mesmos. E tanto juntam aqui figuras de novas gerações como as japonesas Chai ou Ivorian Doll, mas também referências como Giorgio Moroder ou Mike Garson, que garante uma ligação a Bowie. 

Creio que, até um certo ponto, a idade torna-se irrelevante. Neste disco juntámos artistas muito jovens, outros que já aí andam há algum tempo e outros mais que por aí estão já há muito tempo… Todos são brilhantes no que fazem. Ter o Mike Garson foi emocionante porque crescemos a ouvir David Bowie e essa foi uma das razões pelas quais ainda por aqui estamos. As Chi e a Ivorian Doll trouxeram uma energia nova ao som. Acho que, artisticamente, têm algo muito especial e é excitante poder fazer coisa diferentes ao fim de quatro décadas de trabalho e sentirmo-nos ainda… modernos.

E ainda… Duran Duran… Porque há novas experiências, mas a identidade continua lá.

Espero que assim seja. Tentamos sempre fazer algo que nos deixe felizes, mas também algo que os nossos admiradores gostem e talvez ainda atrair quem antes nunca tenha escutado os Duran Duran. Quanto mais velhos vamos ficando mais distantes vamos estando do público original que esteve connosco no início e por isso precisamos de criar ligações com novas gerações. Felizmente conseguimos já cruzar várias gerações com o nosso percurso.

Chegaram à quarta década de trabalho com música nova e não um ‘best of’… E foi talvez até mais interessante ter no vosso mais recente álbum uma canção, o Anniversary, que de certa forma celebra o aniversário e todo o legado deste tempo que passou…

Concordo. Sentimos, finalmente, ao fim de 40 anos, que podíamos ter uma canção bem disposta que pudesse celebrar o nosso aniversário, mas também referir o sentimento que vamos tendo quando, ao fim de alguns anos, celebramos qualquer tipo de data, seja um aniversário, um casamento, uma vida conjunta com alguém, o que quer que seja. Isso puxa para cima. Porque, ao longo das nossas vidas, vamos criando marcos que ficam connosco. E ter uma canção para celebrar isso pareceu-nos uma ideia bem positiva. Era algo para levantar os ânimos das pessoas, sobretudo depois deste período sombrio que vivemos. Por isso quisemos criar algo que olhasse em frente e que fizesse as pessoas notar que, à medida que os anos avançam, podemos crescer, evoluir e transformarmo-nos em algo diferente.

Ao mesmo tempo, ao assinalar os 40 anos a fazer discos, celebram também um modo de envelhecer com graciosidade. Temos de saber lidar com a realidade de que todos os dias envelhecemos um dia mais… Em tempos a música pop parecia ter problemas com o avançar da idade. Mas hoje em dia não me parece que seja mais um problema…

Sempre senti que tudo isto na música é muito excitante quando somos novos… Mas, honestamente, o que as pessoas escutam é o que conta. A alegria que podemos levar às suas vidas, pensamentos que podemos provocar, sons que nunca antes ouviram… E isso é o que importa, independentemente da idade que possamos ter. E com o advento dos serviços de streaming o modo como as pessoas escutam música é radicalmente diferente do que tínhamos há uns valentes anos atrás. Há miúdos que escutam os Beatles, depois a Miley Cyrus e o Snoop Dogg, depois a Billie Elish e os Duran Duran… E acho que isso é maravilhoso. Porque o que conta são as canções e o que tiramos da música.

E na verdade os Duran Duran uma vez mais tiraram partida das novidades que a tecnologia traz para lançar Future Past.  As imagens que criaram para o vídeo de Invisible correspondem a mais um desafio. Someboby Else Not Me foi outro exemplo de utilização de nova tecnologia digital num teledisco vosso. Aqui voltamos a ter essa vertigem, agora com inteligência artificial…

Creio que a inteligência artificial já amadureceu bastante. E está num patamar de evolução tão extraordinário que permitiu a uma máquina criar o vídeo. A máquina, que se chama Huxley, foi alimentada com informação, desde imagens nossas e a letra da canção até referências artísticas. E, por si, começou a criar imagens… Nós íamos vendo e estávamos a pensar: que diabo está a fazer!… Foram dias e dias, criando muitas imagens… O que era aquilo? Durante um tempo criou animais, depois figuras humanas que pareciam saídas de quadros do Francis Bacon, que admiro muito! E por vezes fazia coisas que não eram o que queríamos ver com esta canção… Tais como grafittis estranhos que não resultavam. Mas no período de algumas semanas começámos do zero e às tantas começou a gerar algo interessante. As únicas intervenções humanas no vídeo foram a alimentação da máquina com imagens e a edição. O resto foi totalmente criado por si. E nenhuma dessas imagens criadas foram depois alteradas. É extraordinário. Eu nem acreditava no que estava a acontecer…

Mas essa não foi a única expressão dos sinais dos tempos. Lançaram uma série de singles digitais e canções de avanço para preparar a chegada do álbum. De certa forma esta é a nova forma de comunicar novas canções como o faziam com os singles em vinil nos vossos primeiros tempos.

Eu ainda gosto, acima de tudo, dos formatos em vinil. Mas percebo quão convenientes são os novos formatos digitais. Sou o primeiro a dizer que é incrível poder ter uma nova canção no Spotify ou YouTube ou seja qual for a nossa plataforma preferida. Mas ao mesmo tempo nada substituiu a experiência do vinil. Por isso, quando fazemos um disco, penso que história estamos a contar neste filme feito de áudio que vamos apresentar… Como é que vamos fazer com que isto funcione? Qual é a dinâmica do álbum… E quando finalmente temos essa ideia desenhada, do início ao fim, então pensamos sobre quais são as novas formas de comunicação que podemos usar. E aí, sim, lançámos umas faixas de avanço… Na verdade os singles de facto foram o Invisible e depois o Anniversary. O More Joy foi lançado apenas como mais um aperitivo para quem queria saber mais sobre o álbum. Não teve promoção, não foi levado à rádio (o que não quer dizer que não tenha havido rádios a tocar a canção, claro). Mas neste caso o More Joy não foi promovido como um single, e acho-a uma canção encantadora, porque é diferente de tudo o que já tínhamos feito antes. E depois lançamos o Tonight United da mesma forma… Até porque é uma das faixas que fizemos com o Giorgio Moroder e uma das minhas preferidas do álbum. Agora este é de facto um sistema bem diferente daquele que antes havia quando estávamos a começar e usávamos singles… As pessoas agora querem ouvir mais canções. 

Tonight United e Beautiful Lies são as suas colaborações com Giorgio Moroder neste último disco… 

São duas das minhas faixas preferidas do álbum. 

Estamos em sintonia, como sempre (risos)… Se calhar porque cresci a ouvir os Duran Duran e, também, o que ias referindo em entrevistas… Descobri assim muitas referências que definiram um gosto que hoje tem muitos elementos em comum. Acho que esse é também o papel de um músico. Fala das suas referências e passa-as aos que o escutam…

De facto! E, por exemplo, o David Bowie fez isso comigo…

E não é estranho vivermos num mundo no qual ele não está mais entre nós?

Sinto uma grande tristeza sempre que penso nisso. Ele foi a maior inspiração para muitos artistas britânicos do período em que nós surgimos. E depois era um amigo, um grande pensador e um verdadeiro artista. Por isso o mundo não é um lugar tão bom ao não ter mais um David Bowie. Entristeceu-me muito vê-lo a partir bem antes do tempo…

Passaram, em fevereiro 2021, 40 anos sobre o momento em que lançaram Planet Earth, o vosso primeiro single… Imaginavam, em 1981, o que o futuro vos podia reservar e que o vosso percurso ia ter este caminho longo?

De todo! Eu não consigo sequer imaginar o que vai acontecer daqui a quatro meses. Quando começámos os Sex Pistols, que eram uma das nossas grandes inspirações, tinham durado dois anos. Os Beatles tiveram uma carreira como banda com vida discográfica durante oito anos, e é verdade que nunca ninguém ultrapassou o que eles fizeram nesse período. Mas foram oito anos e pareceu uma eternidade. Por isso não nos atrevíamos sequer a pensar que teríamos uma carreira de 40 anos. Há muitos artistas a solo com carreiras longas, mas para as bandas foram os Rolling Stones quem abriu o caminho para este tipo de longevidade. Foram eles quem nos mostrou que uma banda poderia permanecer junta se o desejasse. E estou-lhes muito grato por nos terem mostrado que era possível. Eu e muitos outros músicos, claro.

Há cerca de 40 anos, em 1982, o grupo partiu para o Sri Lanka para gravar telediscos. Mas ficaste mais uns dias em Londes, em estúdio, com o produtor Colin Thurston, a finalizar a mistura do álbum Rio. Quando finalmente partiste para te juntares ao resto da banda imaginavas que levavas nas mãos um álbum que se tornaria um clássico com a dimensão de referência que de facto Rio entretanto conquistou?

Quando estava a voar para o Sri Lanka levava comigo uma cassete com o Rio finalizado e um walkman da Sony. Foi um voo muito longo e eu não dormia há dois dias. Coloquei os auscultadores, fui ouvindo o disco, e na verdade só pensava se me teria ou não esquecido de alguma coisa, se tinha falhado um edit ou se algum emento deveria ou não ter ficado mais alto na mistura… Só pensava: alguma coisa estaria mal?…Quando finalmente cheguei ao Sri Lanka levava ainda mais horas sem sono mas pensava que tudo finalmente estaria bem. Saí do avião e comecei a procurar o motorista que me deveria levar ao hotel, onde esperava poder dormir ao menos uma hora… Onde estaria a limousine?… O que ali estava, afinal, era um homem numa carrinha descapotável e perguntei-lhe quão demorada seria a viagem até ao hotel? Cinco horas, respondeu. E de facto andámos durante cinco horas, ao sol, em estradas pelos sopés de montanhas. Quando cheguei ao hotel e saí da carrinha a primeira coisa que vi foi um elefante e pensei que estava a começar a ter alucinações… De facto fui dormir umas horas e deixei a cassete com o resto do grupo, que a ficavam a ouvir. E pelos vistos, parece que estava tudo ok…

De facto. E em 40 anos transformou-se numa espécie de equivalente a um Sgt. Peppers para a discografia dos Duran Duran.

Não sei… O Sgt. Pepper’s nem é o meu álbum preferido dos Beatles. Gosto mais do White Álbum, por exemplo, que contudo não é tão conhecido como o Sgt. Pepper’s. O Rio é um dos nossos álbuns mais importantes. Quando fazemos um disco nunca sabemos se terá um dia um significado especial. Mas creio que Rio encontrou o seu lugar na história da música daquele período. E sentimos um orgulho enorme por esse disco.

Rio não se esgota na música. Da capa (com uma ilustração de Nagel) aos telediscos, a contribuição da imagem foi também fundamental para definir a identidade do álbum…

Cada álbum, cada canção, cada vídeo, é muito importante. Assim como qualquer peça de roupa. Sempre acreditei nisso porque, se não pensamos no modo como nos apresentamos, fico a pensar que se calhar não nos preocupamos muito com o que estamos a fazer. Pensei na música sempre nestes termos. E nunca comprei um álbum, seja de que artista for, do qual não gostasse da capa. 

Em 40 anos houve altos e baixos. Como se lida com os baixos? Até porque houve belíssimas canções em períodos de menor popularidade para os Duran Duran… E podíamos aqui falar de um Serious ou um My Antartica… Ou até o álbum Medazzaland… Como lidam com esses “discos perdidos”?

Como artistas, quer façamos pintura, filmes, poesia ou música, tentamos sempre fazer o melhor que podemos. E por vezes há realidades de circunstância que mudam. O nosso mood muda. O envolvente muda. O ambiente à nossa volta muda… E pode ser de forma dramática, como aconteceu por exemplo durante a pandemia. E cada um reage de modo diferente. O que aconteceu com os Duran Duran foi invulgar. A dada altura perdemos os três Taylors… E esse foi o período mais sombrio. E apesar de eu adorar o Warren e de ainda achar que teve uma contribuição marcante para o percurso da banda durante muitos anos, quando perdemos o John foi difícil dizer que éramos os Duran Duran. Fomos conhecidos por ter três Taylors… E estávamos sem nenhum! De certa maneira não fazia sentido… Falando dos discos, acho que houve bons discos. Acho que nunca lançamos nada que não achássemos que, na época, fosse menos bom. É verdade que Medazzaland e Pop Trash perderam muito com a falta do John. E quando o voltámos, assim como ao Roger e, durante um tempo, o Andy, regressou uma parte importante do nosso som. O Roger tem um estilo como baterista que está incrustado na identidade dos Duran Duran. Suponho que é para mim difícil ser objetivo face ao que as pessoas gostam nos Duran Duran ou sobre os discos de que não gostaram. Mas entendo quais foram os que tiveram menos sucesso comercial, sobretudo na etapa sem o John e o Tiger no grupo. Artisticamente eram bons discos, mas comercialmente foram difíceis.

O único verdadeiro disco perdido dos Duran Duran é Reportage (criado entre Astronaut e Red Carpet Massacre mas nunca terminado nem editado). Verá alguma vez a luz do dia?

Espero que sim, devia ver… Entre nós essa é a atitude. É um disco que está praticamente concluído e é bastante bom. E seria o nosso último álbum com o Andy a tocar. Não sei o que ele pensa do disco, mas espero que se orgulhe dele porque as suas partes são ótimas. E um dia, espero que não num futuro muito distante, espero que o possamos terminar. Será um trabalho de apenas semanas, não meses. E deveria ser editada. Será como uma cápsula do tempo. E será o mais político de todos os álbuns dos Duran Duran. Normalmente não abordamos questões políticas nas nossas canções. Não se trata aqui de política partidária, mas há opiniões sobre coisas que se passam no mundo. E é um disco mais rock e anguloso face ao que foi o disco que editámos logo a seguir, o Red Carpet Massacre

Que é um disco magnífico…

Adoro esse disco. Mas Reportage tem um som bem diferente. 

Ao longo de 2021 surgiram quatro álbuns de um projeto paralelo, a solo, criado em conjunto com Wendy Bevan. Está aí um compositor de bandas sonoras à espera de um primeiro filme?

Se for convidado para um projeto de filme com o realizador certo, se gostar do argumento, das pessoas envolvidas, não direi que não. Já fui desafiado várias vezes no passado e recusei muitas. Não por não querer fazer, mas muitas vezes porque não tinha tempo. Mas estes foram exercícios para mostrar uma face diferente de como funciona a minha mente musical. E depois ter a Wendy Bevan a colaborar comigo.ç É uma artista extraordinária  e foi um prazer criar estes álbuns com ela. Tem um belo gosto, canta e toca muito bem e todo o projeto resultou muito bem em tempo de pandemia. A abordagem dela é muito invulgar. Tem um sentido de liberdade… Dira algo como um ambient jazz. A música segue meandros por onde antes eu não iria e isso inspirou-me muito. Eu nunca tinha trabalhado desta maneira. Trabalho sempre com estruturas de canção e aqui tinha liberdade para juntar um ou outro som ali… E depois criar uma melodia que não se repete mais… Foi uma experiência incrível para ambos. Eu tinha colaborado no álbum dela, mas depois veio a pandemia e não foi editado porque não havia maneira de de o promover, fazer vídeos, dar concertos. E então acabámos a fazer estes quatro álbuns. E foi um projeto ambicioso, com 52 faixas que foram editadas ao longo de um ano. De certa forma foi o nosso diário dos dias de pandemia.

É uma música muito visual a que fixaram nestes quatro álbuns.

Sim, quando a escuto crio logo imagens mentais. Mas isso também me acontece muito nos Duran Duran. 

Ao ouvir logo o primeiro disco senti algumas afinidades com os tempos dos Arcadia. Lembrei-me da abertura do Lady Ice

Há certamente ali algo de Arcadia… E depois encontrámos espaços para elementos mais experimentais.

Haverá uma edição em suporte físico destes quatro discos?

Sim, possivelmente uma caixa. Mas como as fábricas que produzem os discos em vinil têm estado tão ocupadas foi preciso esperar. É que são logo quatro álbuns de uma só vez. Mas está nos planos. Houve muitos pedidos feitos nesse sentido, pelo que gostarei de satisfazer esse desejo. 

Esta entrevista nasceu da junção de duas conversas com Nick Rhodes, uma delas por ocasião do lançamento de “Future Past”, em finais de 2021, a mais recente tendo ocorrido no backstage da edição de 2022 do Rock In Rio.

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