A história de um ‘side-car’ comprado na digressão chinesa de 1981 ou a passagem pelo estúdio de Pierre Schaeffer são recordações de um livro de Jean Michel Jarre que quer ser mais do que apenas um retrato da história da sua música.
Categoria: Livros
Assinado por uma académica da área dos Gender Studies, o livro da série 33 1/3 dedicado a “Switched-on Bach” de Wendy Carlos junta ainda uma curiosidade sobre a demanda tecnológica e performativa que gerou este álbum histórico de 1968.
Nascido de uma investigação jornalística “Amália – Ditadura e Revolução”, de Miguel Carvalho, é mais do que um atento e esclarecedor olhar sobre a vivência da fadista com os regimes antes e depois de 74. Este é também um retrato de uma figura e de um país.
Lançado já em 2020, “Kraftwerk: Future Music From Germany” não repete o que várias biografias já lançadas nos deram a ler e aposta antes em contextualizar e refletir sobre as referências e legado que podemos encontrar em volta da obra do grupo.
É certo que é um texto originalmente publicado em 2019 (ou seja, antes do que 2020 juntou a esta história). Mas em “Rockonomics” Alan B. Krueger reflete sobre o que o mundo da economia (e a vida de todos nós) pode aprender com a crise que afetou a indústria da música no início do século e o modo como foi ultrapassada.
Um académico começou por mergulhar fisicamente nos espaços onde Bowie viveu. Mas quando escreve um livro ao qual chama “Why Bowie Matters” acaba a falar mais de si do que sobre aquele que, pelos vistos, foi figura marcante na sua vida.
“Music: A Subversive History”, livro de Ted Gioia, sugere um olhar panorâmico da música desde a pré-história até aos nossos dias através da visão de um autor mais interessado em notar o impacte gerado pelas forças de rutura e de confronto do que as ações ditadas entre as esferas do poder.
Editado em 1991, o álbum de estreia dos Massive Attack é o centro das atenções do volume 140 da série 33 1/3 da Bloomsbury. O texto é assinado por Ian Bourland, um professor de história da arte.
Um volume assinado por um especialista na matéria, assinala, em 720 páginas, a história do festival no momento em que se assinala a sua 70ª edição.
A autobiografia de Elton John é um saboroso relato confessional, frontal e (muito) bem humorado de uma carreira que aos discos e concertos juntou a fama, muitos amigos de renome, ativismo e um longo historial de excessos.