A série de regravações de canções da sua obra que Suzanne Vega iniciou em 2010 conheceu recentemente nova casa numa caixa de quatro LP. Os discos, que juntam as canções segundo uma curadoria temática, estão igualmente disponíveis avulso.
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Três anos depois do maravilhoso “Titanic Rising” eis que Weyes Blood lança o seu sucessor. Tem por título “And in the Darkness, Hearts Aglow” e, desenvolvendo mais ainda as formas, alarga o espetro de observações e reflexões de uma narrativa comum.
Depois de refletir sobre o terrorismo e a guerra em dois discos nos quais usou a voz já depois da viragem do milénio, Brian Eno regista em “Foreverandevernomore” o seu álbum vocal mais consequente desde os quatro discos de canções que fez nos anos 70.
O assinalar dos 40 anos da discografia de Madonna começa com uma edição – em vários formatos – de “Finally Enough Love”, uma colectânea que olha um percurso sempre atento às rotas e destinos da música de dança.
Ao cabo de um longo silêncio, o músico e produtor que trabalhou com nomes que vão de Madonna aos Blur regressa com “The Painter”, disco elegante e tranquilo ao qual chama uma série de novos e velhos colaboradores.
Depois de duas sinfonias baseadas nos álbuns de 1977 Low e Heroes, Philip Glass concluiu finalmente uma ideia, já antiga, de completar a sua abordagem à chamada “trilogia berlinense” de David Bowie, com uma nova obra centrada no álbum Lodger.
Juntando um norte-americano e um britânico que escolheram viver em Portugal, “Reset” assinala a primeira colaboração assinada a dois entre Panda Bear e Sonic Boom. E é uma bela coleção de canções que guardam em si ecos de outros tempos e lugares.
Depois de uma antologia que nos mostrou ecos do funk, ‘disco’ e jazz que nascia nos territórios da Jugoslávia nos anos 70, eis que entra em cena o primeiro volume de “Electronic Jugoton” que escuta a deliciosa pop eletrónica que ali se fazia nos anos 80.
Um EP em vinil de dez polegadas acaba de materializar mais uma das criações de Nick Cave nascidas durante os períodos de confinamento. “Seven Psalms” são breves reflexões muito pessoais que agora juntam a voz falada a cenografias ambientais.
Editado há já alguns meses, mas finalmente amplificado pelo recente concerto do músico em Portugal, o álbum “Multitude”, de Stromae, é um daqueles raros discos pop com a capacidade de fixar os ambientes, temas e sons de um momento.