O novo disco que David Santos edita através do seu projeto individual Noiserv é integralmente cantado em Português e, apesar de lançado por esta altura, não nasceu nos dias do confinamento. Esses foram vazios, como nos conta.
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Mais conhecido pelo seu trabalho como maestro, Fabrice Bollon apresenta num disco lançado pela Naxos alguns cartões de visita para que possamos descobrir uma música interessada em aliar novos timbres (e instrumentos) às cores de uma orquestra.
Com raízes mais antigas num máxi-single editado em 2012, o novo álbum de Róisín Murphy deixa de lado a ideia da canção mais arrumada para as estações de rádio e toma a pista de dança como ideia central para moldar as novas propostas.
Criado e gravado durante o confinamento da primavera “Suite: April 2020” junta uma suite para piano solo e três ‘standards’ num álbum através do qual ficam registados retratos e reflexões sobre o ano inesperado que estamos todos a viver.
Depois de um EP e de um primeiro álbum que mostravam competência nos caminhos do R&B no novo “Agüita” o músico norte-americano alarga o leque de possibilidades para criar um auto-retrato desafiante que reflete mundos referências e de vivências.
No ano em que assinala os 30 anos da sua atividade profissional na música, João Cabrita edita um primeiro disco a solo que toma o saxofone como timoneiro mas que chama a bordo uma bela tripulação de colaboradores. Em novembro chega o vinil…
Apesar de uma reunião em meados dos anos 80, os Neu! são já uma memória distante na discografia de Michael Rother posterior a 1982 que a caixa “Solo II” recupera, juntando ainda ao alinhamento um novo disco de originais lançado já este ano.
Nascida no Irão, vivendo na Holanda, Sevdaliza apresenta em “Shabrang” um segundo álbum no qual volta a cruzar marcas de identidade (pessoal e cultural) com uma linguagem pop atual, todavia mais focada na criação de emoções e ambientes do que correndo atrás das modas.
Os Norton tinham um disco pronto em janeiro e uma agenda de estrada pela frente… O ano trocou-lhes as voltas. Mas “Heavy Light” ganhou vida no verão… E do repensar dos planos está a nascer a vida para o disco que coloca fim a seis anos de silêncio.
Depois de nos ter revelado “America” em julho, Sufjan Stevens acaba de lançar “The Ascencion” um disco no qual retoma as eletrónicas mas que tem sobretudo no seu âmago uma série de crónicas de descrença perante o presente e futuro da América.